Não me peça para ir-me
Não posso deixar-te
Não posso calar-me
Como posso ante a teus olhos tristes?
Como posso ante a teu semblante inalterado?
Como posso, se tua dor é minha dor?
Canso nesse desespero do teu silêncio
Que da boca desfaz o sorriso
E da saudade (da felicidade) faz prisão
Mas tenho razão de sentir saudade
Perdida nesse labirinto do teu incômodo
Me debruço sobre o porquê
Eu não sei...
Te sinto triste
Derramo meu pranto
Mas nada (de mim) leva a aflição do meu coração quando vejo apertar tua dor.